Glúteos Turbinados: Que cuidados a mulherada deve ter nos treinos?

Glúteos Turbinados: Que cuidados a mulherada deve ter nos treinos?

Glúteos Turbinados: Que cuidados a mulherada deve ter nos treinos?

Os glúteos são músculos extremamente funcionais, além de contribuir consideravelmente com a autoestima feminina. Glúteos turbinados é quase uma expressão de ordem na estética feminina.

Precisamos observar detalhes importantes durante a rotina de treino para que a estética não comprometa a função. Sim, seu treino de glúteos pode provocar dores e lesões se não houver equilíbrio.

Quando o professor planeja sua rotina de treino, leva em consideração seus objetivos estéticos, funcionais e também a prevenção de males que acompanham o desequilíbrio muscular.

Mesmo com um bom planejamento, algumas mulheres executam mais exercícios do que o que está no programa, seja por conta de dicas de celebridades, amigos ou até mesmo a cópia da rotina de quem a inspira.

Vamos aos riscos?

Glúteos turbinados e a individualidade Biológica

A Individualidade biológica é um dos princípios científicos do treinamento mas respeitados pelos treinadores, pois leva em consideração a sua capacidade de manter uma boa rotina.

As pessoas são diferentes, têm anseios diferentes e objetivos diferentes. Por mais que exercícios de força, aeróbico ou para qualquer outra qualidade física sejam executados por qualquer pessoa, as variáveis do treinamento são manipuladas de acordo com objetivos e condições individuais para manter a rotina segura e eficaz ao longo da jornada.

Não é inteligente copiar o treino de quem você se inspira!

O desequilíbrio muscular

Independente da estética, o sistema locomotor do corpo humano se mantém saudável com uma boa rotina de treinos ao longo da vida, preservando a função. A estética vem como consequência. Ter glúteos turbinados tem a ver com função também.

Muitas mulheres praticantes de exercícios buscam estética antes da função e isso não é errado, são apenas objetivos diferentes. Você pode enfatizar a estética, priorizar determinados grupos musculares e ter a funcionalidade em segundo plano, mas precisa tomar cuidado com desequilíbrios musculares.

O desequilíbrio muscular entre seus glúteos turbinados e demais músculos pode:

• Gerar dores na coluna, principalmente na região lombar;
• Gerar dores nos quadris;
• Sensação de tempo perdido, pois nem sempre o “a mais” acelera os resultados;
• Prejuízo estético nos demais grupos musculares que harmonizam com os glúteos.

O desequilíbrio muscular prejudica estética e função. No final das contas, você vai desejar começar da forma correta.

História Real sobre glúteos turbinados

Nathalia é uma mulher de 28 anos e treina diariamente para ter boa estética e preservar as principais funções do sistema locomotor, pois trabalha em pé, sobe escadas com frequência carregando caixas e se alimenta quando pode. É uma empreendedora que está começando a vida como empresária e ainda não tem uma boa equipe para dar suporte.

Se pararmos para pensar, Nathalia tem alta demanda física e mental em sua rotina de trabalho, mantendo seu corpo ao menos 12h por dia sob estresse constante.

Vamos aos questionamentos:

• Nathalia conseguiria executar o treino de uma atleta wellness?
• Ela poderia copiar o treino de uma mulher que tem os mesmos objetivos, mas que trabalha 8h por dia sentada e se alimenta em horários planejados?
• Seria possível Nathalia ter os glúteos dos sonhos?

Podemos responder “Sim” em todas as perguntas, no entanto, não podemos garantir que Nathalia conquiste resultados expressivos. O motivo não tem a ver com o dia a dia dela, mas com sua conduta dentro da academia. Glúteos turbinados requerem mais que exercícios para glúteos.

A Nathalia na academia

Por conta do pouco tempo disponível, Nathalia costuma ignorar os dias de membros superiores, o que a impede de fortalecer a pegada e músculos responsáveis pela estabilização do tronco em bons exercícios para glúteos e pernas.

Em um determinado treino de coxas, no final de uma semana exaustiva, quase sofreu um acidente fazendo agachamento no equipamento smith. Nathalia aumentava a carga a cada série e suas pernas suportavam com tranquilidade. O treino poderia ser melhor aproveitado se não fossem as fortes dores na coluna.

Os grupos musculares das pernas suportavam a carga sem problemas, mas os músculos paravertebrais da Nathalia não acompanharam o desenvolvimento muscular das pernas. Ela quase caiu, quase se machucou e até hoje propaga em suas redes sociais e onde puder que o exercício agachamento no smith é perigoso.

E mais, ao menos 50% da rotina de treino de Nathalia era copiada de sua inspiração na internet. O treino não era o dela e a cópia era pela metade, sendo que sua inspiração não tinha a mesma demanda física ao longo do dia.

E você, o que fazer?

Procure imediatamente seu professor para marcar uma boa avaliação física. No dia, exponha todos os detalhes de sua rotina, como demanda física, mental e de alimentação.

Ao sair da avaliação, poderá ser encaminhada ao nutricionista para que seu corpo receba o aporte energético necessário para suportar a carga diária de estresse e de treino. E mais, certamente serão realizados ajustes em seu treino para que possa atingir seus objetivos com segurança e eficácia.

Isso tudo tem a ver com sua recuperação entre sessões, mas este é assunto para outro post, ok?

É com você, BORA!

Por Fábio cantizano – CREF: 16603-G/RJ

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